segunda-feira, 13 de maio de 2019

BIRRAS E LIMITES




"Não aguento mais os escândalos que meu filho faz..."
"Os vizinhos queriam chamar o conselho tutelar de tanto que minha filha grita... Não sei o que fazer..."

As crianças com 2... 3 anos fazem isto mesmo... se jogam no chão, gritam, batem pé... fazem verdadeiros escândalos!
Mas... Calma!
Isto tem solução!

LIMITES

A grande dúvida dos pais é: como impor limites e educar seus filhos e filhas sem causar traumas? 
Alguns pais e mães sentem-se culpados quando colocam limites e regras.
Aí, eu pergunto: Onde está a autoestima e segurança destes adultos?
Nossa vida é cheia de regras, limites e sanções...
Fazem parte da vida!

Colocar limites é um processo lento e trabalhoso. É muito importante que os adultos aceitem seus limites e demonstrem que as frustrações fazem parte da vida e nos ajudam a amadurecer.
Os pais e mães precisam compreender que frustrar o filho ou filha, significa dar limites... e isto não é ser mau, mas proteção e amor.
Dar tudo que a criança quer não é real!

Pense na sua vida... Tem tudo o que quer, na hora e do jeito que você quer?
Então...

Tá, mas o que fazer na hora da crise?
Primeiro evite falar muito... isto causa mais agitação na criança e acabamos falando coisas que não gostaríamos de falar. E, também, a criança não escutará nada.
Deixe a criança esgotar sua crise, cuidando para que não se machuque.
Não dê nenhuma atenção, se possível saia do ambiente.
Depois, quando a criança se acalmar, dê um tempo para que você se acalme também... Converse com a criança sobre o que está acontecendo, o quanto esta situação é desagradável para muitas pessoas.
Exponha seus sentimentos e principalmente, que ela não conseguirá nada com estas atitudes.

ATENÇÃO!
Nunca dê um "prêmio" para que a criança pare.
Com uma atitude firme, regras claras e que não mudem conforme a situação, diálogo positivo e atenção depois da crise... a criança irá, aos poucos e naturalmente, sentir-se amada e auto confiante, tornando-se uma pessoa consciente e responsável.

Limite tem a ver com afeto!

Pense nisto!

ASSISTA: 




HIPERATIVIDADE




Muitos pais trazem estas questões:
“Meu filho é muito agitado, não pára um instante...
Nossa, só recebo reclamação da escola, meu filho é muito distraído e desobediente
Não consegue aprender nada”

Já pensou que pode ser hiperatividade?

A hiperatividade é um distúrbio do comportamento, com origem neurológica que se manifesta desde a infância. Onde a criança já é muito ativa naturalmente.

As crianças hiperativas são distraídas, tem dificuldade em esperar, dificilmente obedecem ordens ou fazem as tarefas solicitadas, são agitadas e se movimentam sem parar.
A maioria da crianças hiperativas tem dificuldades de aprendizagem, não se concentram, apresentam dificuldades para desenhar, escrever, memorizar e compreender informações.

Mas cuidado!
Não confunda uma criança hiperativa com uma criança mimada e sem limites... 

A família e a escola tem uma função muito importante para auxiliar nestas questões.
A família precisa criar um ambiente com regras claras e muita compreensão.
A escola com metodologias que atendam a diversidade dos comportamentos.

Em alguns casos é necessário utilizar técnicas psicoterápicas, com profissionais capacitados, para ajudar nas questões dos ambientes familiares e escolares.
Em alguns casos a utilização de medicamentos se faz necessário para apoiar e melhorar a aprendizagem e também a autoestima da criança.
Crianças hiperativas precisam de muita compreensão e adequação.

A agitação tem a ver com amadurecimento cerebral, portanto com o tempo tudo se resolve.

Uma dica!
Não compare as crianças... Cada uma tem o seu comportamento conforme a sua idade.
Permita que a criança de exponha suas habilidades e explore suas possibilidades.
Movimentar-se faz parte da aprendizagem da vida!

Então, como ajudar as crianças hiperativas?
Procure ensinar o senso de finalização, ou seja, faça brincadeiras, jogos e atividades curtas com começo, meio e fim.
Organize tarefas rápidas e fáceis de serem realizadas... e não esqueça de sempre valorizar o esforço em cumpri-las.
A escola também precisa compreender e criar atividades que auxiliem no sucesso da aprendizagem, valorizando cada conquista individual.

Quando a situação estiver muito complicada, agitada, confusa e até fora de controle...
Respire fundo... Acalme-se...

Lembre-se: A tranquilidade da criança começa com a sua tranquilidade!
Pense nisto!

Assista o vídeo:


Adaptação Escolar



Olá, o X da questão é adaptação escolar
Como funciona a adaptação da criança na escola?
O que a família pode e deve fazer para uma boa adaptação?
Como a escola faz para adaptar tantas crianças diferentes?
Conforme Piaget, biólogo e psicólogo, para ocorrer uma adaptação é preciso passar por um processo de assimilação e acomodação.
O que isto significa na prática?
De uma forma bem simples...
Para que tudo se acalme é preciso assimilar, ou seja, conhecer, envolver-se, identificar-se, acumular informações... para depois acomodar, ou seja, organizar, modificar-se, transformar-se... para, então, se adaptar a nova situação.
Na escola, a criança precisa, primeiro, conhecer cada espaço, identificar os colegas e as educadoras, envolver-se com interesse nas atividades e transformar-se para poder sentir que faz parte desta nova realidade.
Por isto tem que ser aos poucos... com calma...
Os pais e mães, antes das crianças, também precisam se adaptar... Conhecer, confiar e ter certeza de que esta escola é a melhor para seu filho ou filha neste momento.
99% do sucesso da adaptação escolar das crianças passa pela família. Na sua certeza e convicção!
A família e a escola precisam compreender que cada criança tem seu tempo e um jeito diferente de desenvolver-se no processo de adaptação.
Algumas crianças choram... algumas mães e familiares choram... e precisam de acolhimento da escola. Isto faz parte. Tudo passa com o tempo.
Mas se esta “tristeza” permanecer na separação, não é saudável e até mesmo prejudicial. Um sinal de alerta que algo está errado.
Se estiver confuso, dolorido ou muito sofrido, busque ajuda de um profissional experiente.
Uma dica:
Converse bastante com a criança, com outras famílias, com educadores sobre o que vai acontecer... como está acontecendo... porque acontece...
Para uma adaptação escolar de sucesso...
Conversa, certeza e confiança são fundamentais!
Pense nisto!

Filhos




Como diria o poeta gaúcho Mário Quintana:
"Filhos, filhos... melhor seria não tê-los, mas como saber se o tê-los."
É, sem dúvida, uma experiência única, amorosa, cheia de expectativas, confusa e por vezes enlouquecedora...
Filhos não vem com manual de instruções ou um botão de liga e desliga, nem mesmo um controle remoto.
Vamos criando conforme nossas experiências e projeções...
As vezes... acertamos... Parabéns!!
Outras vezes... erramos... mas sempre tem como perceber o erro, retomar e ir em outro caminho.
Nesta relação entre pais e filhos é sempre importante compreender que é o adulto... Esperamos que os pais... Afinal quem tem mais tempo de vida?
Portanto quem coloca as regras do jogo são sempre os pais.
Tem situações negociáveis, outras em hipótese alguma, pois são questões que envolvem segurança.
Para isto, o diálogo é sempre o melhor caminho.
E diálogo significa conversa entre duas pessoas...
Mas qual idade começo a conversar com meu filho? Ele vai compreender?
Desde sempre!
Mesmo os bebês compreendem o tom da voz, o tipo de linguagem e a intenção do diálogo. É um exercício que deve começar desde muito cedo. Mas, no momento que incentivamos o diálogo com nossos filhos precisamos estar preparados que esta argumentação pode se voltar contra nós quando necessitar de limite.
Mas... este é outro X da questão.
O amor, compreensão, limites e o carinho fazem parte de todos os seres portanto uma boa dose destes ingredientes também fazem muito bem a saúde emocional nas relações entre pais e filhos.
Pense nisto!!!