terça-feira, 27 de agosto de 2019

O Segundo Filho



O X da questão é o segundo filho!

Sugerido por uma família com dificuldades no relacionamento dos filhos.
Quando a família resolve ter o segundo filho (a), normalmente o primeiro fica meio de lado.
Toda atenção passa a ser do novo membro que está chegando, os preparativos, presentes, chá de bebe, o novo berço, o novo quarto...tudo passa a ser para aquele(a) que está chegando. O primogênito, que até então, era único passa a ter que dividir atenções com um ser que, para ele, nem existe.
Realmente isto parece muito confuso e por vezes torna o primeiro filho(a) agressivo em relação as coisas do bebe e até mesmo a barriga da mãe.
Antes de qualquer situação converse com seu primogênito, mas converse mesmo... Ele não deixará de ser o filho(a) querido(a), o(a) primeiro(a), o(a) mais velho(a)... valorize esta relação porque ele(ela) chegou primeiro e ninguém poderá substitui-lo. Será, para sempre, o(a) número 1.
Mantenha a rotina de passeios, levar e buscar na escola... Intensificando a atenção.
Envolvimentos com a chegada do novo membro, como ajudar a escolher o nome, arrumar os brinquedos, roupas e objetos do enxoval, acompanhar no ultrassom também ajudam a amenizar a pressão.
E quando nascer? O que fazer?
Uma dica: quando o bebe nascer, presenteie o primogênito com algo que goste, um presente de verdade, dizendo que foi o irmão que trouxe... Permita, tbm,  que seja um dos primeiros a pegar o irmão no colo... Isto estreita as relações dos irmãos favorecendo no futuro.
Solicite as visitas que vierem ver o bebe que valorizem também o irmão mais velho. Faça elogios as atitudes para que se sinta importante e necessário.
Fique atento!
Intensifique a atenção ao mais velho, delegue alguns cuidados para que sinta-se realmente cuidando do bebe, mantenha os costumes de passeios somente com o mais velho, ele(ela) precisa compreender que pouca coisa mudou e que continua tenho a atenção tanto do pai quanto da mãe sem o caçula.
O irmão(irmã) mais velho(a) pode apresentar mudanças no comportamento, inclusive na escola, tornando-se mais agressivo, rebelde, desatento e mal humorado. Converse, calmamente e exclusivamente com o primogênito, esclarecendo, valorizando e reforçando que nada muda no amor e atenção que os pais tem aos filhos.
O primogênito não tem ciúmes do caçula, na verdade é insegurança quanto ao amor dos pais. Muita conversa e carinho sempre ajudam.
Mas...
Mesmo seguindo estes passos podem acontecer birras, regressão e choro sem motivo. Isto é comum com o nascimento do outro filho.
Mas...
Estes comportamentos não duram para sempre... isto passa... costumam desaparecer em algumas semanas.
Mas...
Se continuarem, piorarem ou estiverem causando sofrimento... Busque auxílio profissional!
E lembre-se... o amor, respeito, paciência e diálogo são sempre o melhor caminho também nas relações entre pais e filhos!
Pense nisso!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

DEPRESSÃO INFANTIL


Acredite, criança também sofre de depressão.
Mas, como assim.... Porque? Como uma criança pode ter depressão?
Não é fácil diagnosticar a depressão infantil, os sintomas se confundem com o jeito da criança, com mau humor, tristeza, birra e agressividade.
Depressão é um transtorno afetivo do humor caracterizado pela tristeza profunda, uma desorganização cerebral funcional bioquímica. Ou seja, não é brincadeira é uma questão que merece muita atenção e acompanhamento.
Então, como diferenciar a depressão das tristezas do momento?
A diferença está na intensidade, na persistência, nas mudanças de hábitos e vontades do dia-a-dia.
Porque as crianças ficam deprimidas?
Pode surgir depois de alguma situação traumática, como morte de uma pessoa querida ou animal de estimação, separação dos pais, mudanças de escola, cobranças no desempenho, solidão e percepções das dificuldades familiares ou da comunidade.
Como saber se a criança está com depressão?
Fique atento aos sintomas.
Como os adultos mais próximos podem perceber que a criança está depressiva?
É sempre bom pais, mães, educadores e cuidadores estarem atentos a irritabilidade constante, dificuldade de concentração, mau humor diário, mudanças no apetite e no sono, sentimentos de culpa, baixa autoestima, falta de energia e prazer em realizar atividades rotineiras, ideias ou tentativas de suicídio, medos e aflições de rejeição e abandono.
Fiquem atentos a dores de cabeça e de barriga frequentes, inibição e retraimento excessivos, ansiedade e medos, pesadelos, agitação, falta de motivação e dificuldades na aprendizagem.
Claro que podem estar associados a outras patologias. A depressão infantil é muito sutil e precisa ser investigada ao primeiro sinal ou suspeita. É preciso acolher e encaminhar para um profissional que investigue com cuidado e carinho. Na maioria dos casos a ajuda familiar e psicoterapia resolvem, mas a partir dos 6 anos, é necessário, em alguns casos intervir com medicamentos para a depressão não crescer junto com a criança e surgirem questões muito mais complicadas no futuro.
Fique atento!
Crianças deprimidas não riem. Uma criança que não ri não brinca, nem briga. É uma criança doente.
As crianças deprimidas são tímidas, não querem a companhia dos outros, não jogam, não tem confiança em si mesma, o que pode leva-las, inclusive ao suicídio.
Uma dica:
A família pode ajudar a criança a sair desta situação, estando atentos aos sintomas, mantendo hábitos saudáveis, exercícios ao ar livre, jogos, brincadeiras, sono adequado, boa alimentação, tempo agradável com a família, evitar discussões e estresses na frente da criança, diálogos cooperativos, leitura de histórias infantis e permitir que a criança se expresse seus sentimentos acolhendo com carinho.
Elogios, reconhecimento das atividades da criança e ensinar a cuidar de si mesmo é muito terapêutico.
Pense nisto!