domingo, 28 de novembro de 2010

Nossa Amizade


ESCRITO PELA MINHA AMIGA... Sonia Hammermüller

É maravilhoso saber, quando se tem uma amizade verdadeira. Pode dividir com alguém, nossos momentos de alegrias, e encontrar um ombro amigo, para nos confortar nos momentos difíceis. Uma amizade verdadeira, tem o suave perfume da flor, tem o contato macio da brisa que nos toca, é a própria maciez do veludo. A amizade sincera, tem toda beleza, da própria natureza. A amizade verdadeira é a irmã da felicidade, porque sabemos que não estamos sozinhos. Que nossa amizade continue para sempre com carinho, sinceridade, trazendo a paz e a luz em nosso caminho
Amigo é uma palavra que todos gostam de ouvir.
Amigo é uma palavra que todos querem algum dia dizer.
Como é bom poder confiar em alguém.
Ter alguém que tu possa contar teus problemas,
tuas alegrias, teu êxito. amigos nem sempre concordam em tudo.
Mas é isso que é ser amigo: aprender a conviver com as diferenças dos outros.
Um amigo não critica...Aconselha. E Um amigo não zomba,
mas ajuda-o a se levantar quando cai.
Quando tu pensa estar sozinho lá está o teu amigo, para te ajudar.
Amigo resume-se em poucas palavras; Constante,
leal e acima de tudo confiável.
Tudo isso...Constitui um verdadeiro amigo.
Obrigado por me dar o privilégio
de tua amizade...Carinho...Amor e ALGUEM ..
Que tu possa confiar sempre.

domingo, 21 de novembro de 2010

Pudim


Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir Pudim de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.
Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
comprar um pudim bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres
continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado,
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação....

Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar
vários pedaços de pudim,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .



Martha Medeiros